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Fundador

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Willian Scarin Conte, conhecido na comunidade pagã como Herja, é o fundador e Hofgoði do Santuário dos Lobos, o primeiro templo politeísta nórdico em território brasileiro.

Nascido e criado no interior de São Paulo, Herja trilhou uma jornada intensa de busca espiritual, estudo profundo e vivência prática dos caminhos ancestrais do norte da Europa. Seu chamado não veio de livros ou modismos, veio da terra, do tambor, das noites solitárias em silêncio com os Deuses.

Hoje, aos 37 anos, Herja é uma das principais vozes do paganismo nórdico no Brasil. No Santuário, é ele quem escreve e conduz os blóts e os galdr, lidera as ritualísticas e ensina aos que chegam, sem jamais se colocar acima de ninguém. Sua liderança é baseada no exemplo, na escuta e na firmeza que vem do coração em paz com os ancestrais.

Mas Herja não caminha sozinho. Ao seu lado, desde muito jovem, está sua filha, parceira de jornada, de altar e de silêncio.

Mais que uma criança, ela é presença.
Cresceu entre as runas, os cânticos, os altares e a fogueira. É ela quem segura a mão dos visitantes mais tímidos, quem observa cada rito com olhos atentos, quem ajuda a manter vivo o espírito do Santuário com a pureza de quem já nasceu parte dele.

Juntos, pai e filha mantêm acesa a chama de algo que vai muito além de crença: uma forma de viver.

O Santuário dos Lobos não é apenas um espaço físico, é um território consagrado.
Um lugar onde a fé não se ajoelha, mas caminha.
Onde os Deuses são honrados com verdade, sem espetáculo.
Onde os ancestrais têm altar, e o tempo tem outro ritmo.

Herja dedica-se a preservar essa tradição com coragem e entrega. Ensina que o paganismo nórdico não é uma reconstrução teatral, mas um retorno íntimo às forças que regem a natureza, a honra e os ciclos.

Seu compromisso não está nas aparências, mas nos atos: nas madrugadas de preparo antes de um rito, nas lágrimas que se permitem cair ao som de um galdr bem entoado, no cuidado com cada altar como se fosse parte do próprio corpo.

Sua missão é clara: oferecer um ponto de contato real entre os mundos.

E assim, com os pés firmes na terra e o espírito entregue ao que é sagrado, Herja segue.

Não como herói. Não como mestre.
Mas como alguém que ouve, aprende e serve.

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